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Maiores artilheiros da Copa América

Escrito por
Thiago Beato
Atualizado
Futebol
Copa America
Maiores artilheiros da Copa América
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A busca pela artilharia da Copa América  é intensa. Dentre os maiores artilheiros da Copa América, jogadores históricos e lendas do futebol sul-americano, que conseguiram atingir marcas significativas. 

Essas informações são importantes para ajudar a escolher os melhores palpites da Copa América e embasar as apostas esportivas feitas na competição.

Mesmo muitos jogadores não gostando de focar em metas individuais, não é fácil conseguir ser o goleador máximo em uma competição tão acirrada, equilibrada e disputada no continente. 

Com confrontos intensos durante a fase de grupos e os jogos eliminatórios, com todas as dificuldades que um torneio com um formato tão peculiar carrega: jogos equilibrados e a necessidade de regularidade para garantir o título.

Na última edição, na Copa América 2021 disputada no Brasil, brilhou a estrela do craque lendário Lionel Messi, com a sua redenção e glória com a conquista do título da Argentina. Ele foi o artilheiro da última edição do torneio, com quatro gols, ao lado do colombiano Luis Díaz. Também foi líder em assistências no torneio, com cinco passes para gols e ainda faturou o troféu de melhor jogador do torneio.

Na última edição do torneio continental a Argentina acabou se sagrando campeã após uma vitória por 1 a 0 contra o Brasil na final da Copa América, com um belo gol de Angel Di Maria, conquistando a sua 15ª taça do torneio continental, sendo a maior campeã ao lado do Uruguai. 

A derrota brasileira teve contornos dramáticos: a albiceleste quebrou um tabu de 23 anos sem vencer no território brasileiro, e logo em uma decisão continental. 

Afinal, a Argentina não vencia um torneio profissional havia 28 anos. A última taça havia sido até então na Copa América de 1993, vencendo o México na grande decisão do torneio realizado no Equador.

Quem são os maiores artilheiros da Copa América?

Na última edição, brilhou a estrela de Lionel Messi, artilheiro da competição e campeão pela seleção argentina, uma redenção depois de um longo jejum de títulos dos hermanos. 

E dentre os maiores artilheiros da história da Copa América, brasileiros e argentinos estão no topo da lista. O brasileiro Zizinho e o argentino Norberto Méndez, com 17 gols cada um, são os maiores artilheiros do torneio. 

Dois jogadores históricos que marcaram época. Zizinho, além de ser o principal jogador brasileiro na época, era ídolo de ninguém menos do que o rei Pelé. Conhecido por seus dribles desconcertantes, ele venceu a Copa América em 1949, deixando o seu nome na história do torneio continental. 

Além de ser o maior artilheiro histórico da Copa América ao lado de Norberto Méndez, a referência e ligação de Zizinho com a competição é tão grande que na edição de 2019, realizada no Brasil, o lendário ex-jogador recebeu uma homenagem já que o mascote da competição se chamava Zizito. 

Na sequência aparecem Severino Varela, do Uruguai, com 15 gols marcados, mesmo número de gols de Teodoro Fernández, do Peru. Na lista aparecem também jogadores históricos como o artilheiro argentino Gabriel Batistuta, que marcou 13 gols nas edições de 1991, 1993 e 1995. 

Abaixo separamos os principais goleadores de sempre na Copa América, com os principais artilheiros de sempre das seleções sul-americanas:

  • Norberto Méndez (ARG): 17, Zizinho (BRA): 17

  • Severino Varela (URU): 15, Teodoro Fernández (PER): 15

  • Paolo Guerrero (PER): 14

  • Gabriel Batistuta (ARG): 13, José M. Moreno (ARG): 13, Héctor Scarone (URU): 13, Ademir de Menezes (BRA): 13, Jair da Rosa Pinto (BRA): 13

  • Roberto Porta (URU): 12, Ángel Romano (URU): 12

Além de Zizinho, Ronaldo “Fenômeno” é outro goleador histórico da Copa América, com dez gols marcados nas edições de 1995, 1997 e 1999.

Os recordes que Paolo Guerrero pode alcançar

Um dos maiores artilheiros históricos dentre os goleadores sul-americanos da Copa América, o centroavante Paolo Guerrero é um velho conhecido dos torcedores brasileiros. Com passagem histórica pelo Corinthians e por outros clubes brasileiros como o Flamengo, ele é o maior artilheiro da seleção peruana com 40 gols. 

E a sua ligação com a Copa América é intensa. Ele tem a oportunidade de escrever a sua história na competição em 2024 nos EUA. Ele já foi artilheiro da Copa América em três oportunidades, podendo alcançar quatro marcas significativas na próxima edição do torneio:

  • Atualmente com 14 gols na história da Copa América, se Guerrero marcar mais um gol na próxima edição ele iguala a lenda Teodoro “Lolo” Fernandez como o maior artilheiro peruano na Copa América em todos os tempos.

  • Se ele marcar mais três gols na Copa América alcançará os maiores artilheiros históricos de sempre na competição continental: Zizinho e Norberto Méndez, ambos com 17 gols. 

  • Se jogar uma partida na próxima edição da Copa América nos EUA, Paolo Guerrero iguala José “Chemo” del Solar e Teodoro “Lolo” Fernández como o jogador peruano com mais participações (6) disputadas de Copa América. Guerrero participou das edições de 2007, 2011, 2015, 2016 e 2019. 

  • Com 25 partidas de Copa América disputadas até o momento, faltam apenas três para Guerrero se tornar o jogador peruano com mais participações na história do torneio entre seleções do futebol sul-americano mais antigo do mundo. 

Na Copa América 2021, Guerrero não pôde participar devido a uma lesão no joelho que o afastou dos gramados. Com 37 anos na época, parecia a última chance do lendário centroavante jogar uma edição da Copa América. 

Porém ele continua na ativa e conquistando títulos. Na temporada passada ele foi campeão da Copa Sul-Americana com a LDU de Quito, do Equador. 

Guerrero além de ser um dos principais goleadores peruanos na Copa América em todos os tempos, já brilhou na competição. Ele conquistou o terceiro lugar duas vezes (2011 e 2015), além do vice-campeonato em 2019, na derrota para a seleção brasileira.

Maior artilheiro em uma única edição da Copa América

Dentre os maiores artilheiros da Copa América, destaques das seleções sul-americanas, alguns atletas acabaram se destacando ainda mais na competição. Essas estatísticas ajudam na hora de fazer um jogo nos sites de apostas para a Copa América  

Apesar de nenhum dos artilheiros entre seleções sul-americanas ter marcado mais de 10 gols em uma mesma edição do torneio, alguns atletas chegaram perto desta marca. 

Em 1949, o lendário brasileiro Jair Rosa Pinto se tornou o primeiro atleta do futebol brasileiro a marcar nove gols em uma única edição da Copa América disputada no Brasil. A seleção brasileira, aliás, acabou perdendo a decisão da Copa América 1949 para o Paraguai, partida decisiva sendo disputada em São Januário, no Rio de Janeiro. 

O feito foi igualado em 1957 com os artilheiros Humberto Maschio, da Argentina, e Javier Ambrois, do Uruguai, ambos com nove gols marcados na artilharia da Copa América 1957, disputada em Lima, no Peru. 

Até o momento, dentre os maiores artilheiros da Copa América, nenhum atleta alcançou a marca de 10 gols feitos em uma mesma edição do torneio continental.

Copa América de 1957: Hermanos undeca campeões

A Copa América de 1957 foi um torneio marcante para o futebol argentino, que conquistou o título de forma convincente. Realizada em Lima, capital do Peru, esta edição contou com a participação das potências futebolísticas da região: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Uruguai, além do país anfitrião.

O Brasil entrou em campo com sua costumeira determinação e talento, registrando uma das maiores goleadas da história da Copa América: 9 a 0 contra a Colômbia. 

Nessa partida memorável, ícones como Pepe, Zizinho, Didi e Evaristo Macedo brilharam, demonstrando o poder ofensivo da seleção verde-amarela. Zizinho, em particular, alcançou uma marca histórica, tornando-se o jogador com mais aparições pela seleção brasileira até então.

No entanto, mesmo com o impressionante desempenho brasileiro, foi a Argentina que brilhou de forma incomparável durante o torneio, se destacando dentre as seleções sul-americanas.  

A campanha dos hermanos foi simplesmente avassaladora, destacando-se como a mais superior entre todas as seleções participantes. Tamanho foi o domínio argentino que a Albiceleste garantiu o título de forma antecipada, ao vencer o Brasil por 3 a 0. Com esse resultado, os argentinos conquistaram seu undécimo título na história da competição.

A Copa América de 1957 também foi especial para Zizinho, apesar do título argentino. Afinal, o brasileiro igualou Norberto Méndez como o maior artilheiro da história do torneio, ambos com 17 gols marcados. 

Até hoje nenhum outro atleta conseguiu superar essa marca. Zizinho marcou dois gols e se tornou também o único atleta na história a marcar gols em seis edições diferentes de Copa América, feito também nunca igualado até hoje.

Pelé e Maradona: craques lendários que nunca venceram a Copa América

Pelé e Maradona, dois gênios que ecoam eternamente nos corações dos amantes do futebol, são sinônimos de grandeza e excelência no esporte. 

Ambos brilharam nos mais altos palcos, conquistaram títulos incontestáveis e deixaram uma marca eterna na história do futebol mundial. No entanto, há uma lacuna em seus impressionantes currículos: a ausência do título da Copa América.

Pelé, o Rei do Futebol, participou apenas de uma edição do torneio sul-americano, em 1959, quando o mesmo ainda era conhecido como Campeonato Sul-Americano. Na ocasião, Pelé defendeu as cores da seleção brasileira, mas teve que se contentar com o vice-campeonato, após uma campanha que viu a Argentina se sagrar campeã de forma indiscutível.

Por outro lado, Diego Armando Maradona, o gênio argentino, teve a oportunidade de disputar a Copa América em três ocasiões: 1979, 1987 e 1989. Apesar de sua genialidade em campo, Maradona não conseguiu levar a Argentina ao título em nenhuma dessas edições, ficando no máximo com o terceiro lugar. Dessa maneira, eles não figuram nem mesmo dentre os maiores artilheiros da Copa América.

Ou seja, mesmo para os maiores gênios do esporte, algumas conquistas acabam escapando ao longo de uma brilhante carreira. Pelé e Maradona permanecem como ícones imortais do futebol mundial, reverenciados eternamente pela magia que trouxeram ao esporte e pelas memórias inesquecíveis que deixaram para trás.

Seleções que mais fizeram gols na Copa América

A Argentina não apenas é a maior campeã da Copa América com 15 títulos conquistados ao longo da sua história, junto com a seleção uruguaia, mas também a seleção com o maior ímpeto ofensivo dentre todas as seleções sul-americanas. 

Contabilizando as edições de 1916 até 2021, a última edição que foi realizada no Brasil em meio a pandemia, o levantamento mostra que a Argentina é a seleção que mais fez gols na história do torneio continental, um dos mais prestigiados e que neste ano de 2024 será realizado nos EUA. 

Atual campeã e uma das favoritas ao título, a albiceleste lidera o levantamento quando analisado o poderio ofensivo de cada seleção entre as edições de 1916 e 2021. A Argentina lidera com 474 gols marcados na análise, uma seleção que já contou com craques lendários do porte de Batistuta, Crespo e Lionel Messi, artilheiro e campeão na edição 2021. 

Em segundo colocado a seleção brasileira, com 430 gols marcados, vinte a mais do que a seleção Uruguaia, terceira colocada no ranking de seleções goleadoras na Copa América com 410 gols marcados entre as edições de 1916 e 2021. 

A força goleadora da seleção argentina é algo sempre presente na história albiceleste, sempre a credenciando como uma das favoritas ao título continental. 

Essa é a lista com o número de gols marcados por seleção contabilizando as edições de 1916 até 2021:

  1. 1.

    Argentina - 474 gols

  2. 2.

    Brasil - 430 gols

  3. 3.

    Uruguai - 410 gols

Seleções que menos fizeram gols na Copa América

Entre as seleções sul-americanas que tiveram menos ímpeto ofensivo na Copa América, a Venezuela e a Bolívia se destacam por sua dificuldade em encontrar as redes adversárias. A Venezuela, em particular, figura no último lugar do ranking de gols marcados na história do torneio, com apenas 52 tentos assinalados.

A trajetória da seleção venezuelana na Copa América tem sido marcada por desafios e superações, mas também por dificuldades em se estabelecer como uma força ofensiva consistente. 

Ainda assim, ao longo dos anos, a Venezuela tem demonstrado evolução tática e amadurecimento, conquistando resultados importantes e desafiando equipes tradicionais do continente.

Na sequência, a Bolívia ocupa a segunda posição entre as seleções com menos gols marcados na história da Copa América, com um total de 108 gols feitos. 

Apesar de ter uma história futebolística rica e ter conquistado alguns feitos notáveis, a seleção boliviana também enfrentou dificuldades em converter suas oportunidades em gols durante sua participação histórica no torneio continental.

Vale ressaltar, porém, que a Bolívia venceu a Copa América em 1963, como país organizador do torneio continental. 

Abaixo, a lista as seleções que menos fizeram gols na Copa América, contabilizando as edições de 1916 até 2021:

  1. 1.

    Venezuela - 52

  2. 2.

    Bolívia - 108

Esses números destacam os desafios enfrentados por algumas seleções sul-americanas em termos de eficiência no ataque. 

No entanto, é importante reconhecer o esforço e a dedicação dessas equipes em competir em um dos torneios mais prestigiados do continente, mesmo diante de adversidades e com algumas seleções convidadas de fora da América do Sul. 

A busca por melhorias e desenvolvimento no cenário do futebol sulamericano e do futebol brasileiro como um todo continua sendo uma prioridade para esses países e respectivas seleções, à medida que buscam evoluir seu futebol e suas ligas para o fortalecimento de seus torneios e dessa maneira deixar uma marca mais significativa na Copa América.

Seleções convidadas

A partir de 1993 a Conmebol começou a convidar seleções de outras federações para participar da Copa América, com seleções da Confederação de Futebol da América do Norte (Concacaf) e também da Confederação Asiática de Futebol (AFC), com a participação do Japão.  

Na Copa América Centenário 2016, por exemplo, foram seis seleções convidadas: EUA, Costa Rica, Haiti, México, Jamaica e Panamá. 

E uma das grandes novidades na edição deste ano da Copa América nos EUA será a presença de 6 seleções da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe) como convidadas, sendo 16 selecionados ao todo, juntamente com as 10 seleções da Conmebol. 

Com as últimas definições, Canadá e Costa Rica venceram nos playoffs da Concacaf e se garantiram no torneio. 

Vale destacar que nas seis vagas da Concacaf foram estabelecidos os critérios para o preenchimento das vagas com as seis melhores seleções da Liga das Nações 2023/2024.

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Thiago BeatoEspecialista em Apostas Esportivas

Jornalista, apaixonado por esportes e pelo universo das apostas esportivas. Acompanha diariamente o universo esportivo mundial, as principais competições bem como os principais jogadores e atletas. Especialista em Inbound Marketing, produção de conteúdo e no mercado de iGaming.

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